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Criei este blog para partilhar as preocupações que tenho com o meu filho (a partir dos 6 anos), para receber conselhos, para desabafar, e para ver se sou mesmo a única a ser paranóica, ou se não estou assim tão sozinha! Sou mãe galinha e mãe leoa!
Por vezes pensamos que as maiores preocupações são quando eles são pequeninos, mas que depois, com o tempo, e com o crescimento deles, vamos nos preocupando menos! Mentira! Dei início a este blog, quando há 4 anos atrás ele iniciou o seu percurso escolar. Mas agora visto de longe, até acho que foi um período feliz e tranquilo.
Será mais difícil esta nova fase (5º ano), porque, mudou tudo. Aumentaram as responsabilidades e os perigos.
Enfim, acho que agora, agora sim, estou mesmo muito preocupada com o que aí virá!
Tanta coisa nova, tanta mudança. Nem teve tempo para me enviar uma SMS, foi o que ele me disse. Se calhar, tempo teve, mas esqueceu-se. Andava tão preocupado em encontrar as salas. No 1º ciclo tinha aulas quase sempre na mesma sala. Depois há vezes em que tem de mudar de sala, sem ter intervalo. Por exemplo, há um dia em que a seguir a Educação Física, não tem intervalo. Como é que tem tempo para tomar banho? Será que quando estão a fazer os horários não pensam nisso!?
Deve ter sido um grande stresse.
Mas no meio de tudo isto, houve uma menina que o ajudou com as correias da mochila, houve outro menino que o acompanhou e orientou no refeitório, e houve ainda uma colega que o ajudou a tirar a senha do almoço para o dia seguinte. Porém, houve um grupinho de engraçadinhos que gozaram com o tamanho dele, por ainda ser pequenito.
Mas enfim, esta primeira semana e talvez a próxima são de adaptação. Depois tudo será mais fácil, espero!
Será que sou só eu a achar que é um exagero a quantidade de etiquetas em tecido que estão afixadas à roupa. Até os boxers dos miúdos trazem ai umas 6 etiquetas. Para quê!? Para nós, mães, termos o trabalho de as cortar? Só num fato de treino e nuns boxers cortei um monte delas!
Estas são as 10 maiores preocupações dos pais com os filhos, um estudo feito nos Estados Unidos. Uma realidade que vou comparar com as minhas preocupações de mãe portuguesa.
1. Obesidade infantil: mantém o primeiro lugar em 2015, assim como em 2014.
Esta pelo menos não me preocupa, é um magricelas, o meu filho, preocupo-me mais com a sua magreza!
2. Bullying mantém o 2º lugar em 2015.
Sim esta é uma situação que me preocupa muito, o meu filho costuma dizer que é contra a violência, mas isso, faz com que ele não se saiba defender.
3. Uso de drogas mantém o 3º lugar desde 2014.
Para já não me preocupo, acho que ele ainda nem tem noção do que isso é!
4. Segurança na internet: Este é um dos temas que mais subiu na tabela de preocupações. Em 2014 ocupava o 8º lugar.
Sim é uma preocupação, pois ele já mexe muito com a internet, apesar de nós, pais, vigiarmos tudo...tenho receio que nos escape alguma coisa.
5. Abuso sexual: subiu uma posição em relação ao ano passado.
Nem quero pensar nisso, pois é um tormento essa hipótese!
6. Sexting: este é outro dos temas que passou a ser mais preocupante para os pais desde 2014, onde ocupava o 13º lugar.
Desconhecia o significado, tive de ir ver ao google. Vou estar atenta!
7. Fumar. Em 2014, fumar era um tema mais preocupante para os pais, ocupando o 4º lugar na lista.
Para já o meu filho detesta tabaco, fumo, é mesmo anti. Na família próxima, ninguém fuma. Mas nunca se sabe o futuro.
8. Violência na escola: em 2014, a violência ocupava o 5º lugar.
Eu colocaria esta preocupação em primeiro lugar, tenho muito esse receio.
9. Gravidez na adolescência subiu um lugar na tabela este ano.
Pois é rapaz, não pode engravidar, mas pode dar o seu contributo. Para já ainda não pensa nessas coisas, mas tenciono explicar-lhe tudo em breve.
10. Stress.
Acho que é preocupante. É preciso estarmos alerta, dar apoio, elogiar, dar-lhe confiança.
Acrescentaria mais uma coisa: atropelamento, pois é algo que me preocupa bastante.
Podem ver o dito estudo aqui.
A minha avó materna não a cheguei a conhecer, pois já tinha falecido quando nasci. A avó e avô paternos faleceram quando eu devia de ter uns três anitos, mal me lembro deles. O meu ultimo avô, materno, vivia isolado, acho que tinha mau feitio, e faleceu quando eu tinha 11/12 anos.
Isto para dizer que praticamente nunca tive avós. Aqueles avós que tomam conta de nós, que nos contam histórias, que nos vão levar e buscar à escola, que nos dão mimos, colo e prendas...Enfim que nos acompanham! Cheguei a ter invejas dos amigos e amigas que os tinham.
Agora acontece exactamente o mesmo com o meu filho. A avó paterna faleceu quando ele era muito pequeno, o avô materno faleceu quando, ele já andava na primaria, mas esteve muito tempo doente e pouco conviveu com ele. A avó materna já é muito velhinha e está longe. Só tem o avô paterno, mas também ele, não está capaz de dar este apoio.
Não dá para contar com avós para dar o apoio que agora ele precisava , para o irem buscar à escola.
Será que este ciclo vai continuar? Será que os filhos do meu filho também não vão ter esse apoio dos avós? Deus queira que eu possa quebrar esse ciclo e possa dar esse apoio aos meus netos! Não desejo a ninguém esta falta de apoio. Não é fácil , não ter com quem contar!
...de escolher a mochila. Ele já não quer bonecos, nem homens aranhas, nem outros desenhos quaisquer. A primeira escolha vai para uma mochila toda preta com umas letras brancas muito pequeninas. E foi mais ou menos a que ficou!
Crescem tão depressa...