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Criei este blog para partilhar as preocupações que tenho com o meu filho (a partir dos 6 anos), para receber conselhos, para desabafar, e para ver se sou mesmo a única a ser paranóica, ou se não estou assim tão sozinha! Sou mãe galinha e mãe leoa!
Também já fui estudante e já nessa altura me custava a aceitar injustiças. Mas tudo passava. Agora, no papel de mãe de um estudante, de vez em quando, lá volto a encontrar injustiças. Parece que agora dói mais aceitá-las, porque dedico muito tempo a digeri-las, e a consciência do "não se pode fazer nada", apoquenta-me mais.
Uma amiga dizia-me que temos de dar um desconto aos professores, porque eles se sentem injustiçados, por não lhes darem as devidas condições, e por isso andam em manifestações, e estão saturados. Até ai eu entendo, mas é preciso "descontarem" nos alunos!?
Há muita intolerância. Os professores para se resguardarem escreverem nas matrizes dos testes que as respostas ilegíveis são cotadas a zero, ou seja, nem tentam perceber a letra , ou perguntar, é logo uma cruz em cima da resposta.
Numa língua de iniciação, na apresentação de trabalhos de grupo, exigem que a mesma apresentação seja feita sem uso da leitura com auxilio de papel, ou seja, têm de falar de cor, quando há vocabulário que nem foi ensinado na aula.
Podiam pelo menos ensiná-los a fazer apresentações, dizerem-lhes a postura a tomar, como devem de agir, para onde devem olhar. Ninguém nasce preparado para ser orador, precisam de auxilio, de orientação.
Numa ocasião o meu filho viu a sua pontuação na apresentação ser diminuída porque esteve encostado ao quadro, mas no momento não foi alertado, só depois na avaliação, ficou a saber.
Mas agora, é descansar um pouco. Esquecer tudo, ter esperança que o terceiro período seja mais calmo, esperar boas notas. Penso que a possível negativa será a matemática, porque apesar de ter recuperado, não deve chegar para positiva...
Bom descanso a todos os professores, alunos, pais e funcionários.