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Criei este blog para partilhar as preocupações que tenho com o meu filho (a partir dos 6 anos), para receber conselhos, para desabafar, e para ver se sou mesmo a única a ser paranóica, ou se não estou assim tão sozinha! Sou mãe galinha e mãe leoa!
Um dos professores deu a hipótese de melhorarem a nota através de um trabalho. Perguntei ao rapaz se não queria fazer esse trabalho, para conseguir uma nota final melhor.
Respondeu que como já tinha um 11 garantido e o trabalho seria uma apresentação oral , não ia querer passar por esse stresse.
Eu sei que para ele estar no quadro a falar para a turma e professor é um drama. Uma espécie de trauma que tem desde o 1º ciclo. Nessa altura, ele estava nos primeiros anos de vida escolar, a professora pediu um trabalho em cartolina sobre um dos pontos da Vila. Ele fez o trabalho, mas não percebeu que o mesmo era para apresentar à turma. Nunca ninguém tinha feito isso, e ele foi o primeiro a ser chamado. Ficou em pânico em frente aos colegas e não conseguiu dizer nada.
Os outros colegas já iam treinados, eu não sabia que o trabalho era para esse efeito, não o preparei. A professora apesar de ser uma ótima professora, ele ainda hoje a adora, naquele momento, não teve sensibilidade para o entender e ajudar.
Passados tantos anos, ele ainda recorda esse episódio e tem sempre aquele receio. Felizmente teve uma professora no 3º ciclo que o ajudou imenso nessa tarefa porque eu falei com ela. Parecia estar no bom caminho, mas com a interrupção do ano letivo devido à pandemia, o processo ficou a meio.
Ainda não sei como, mas hei de arranjar uma forma de ele ultrapassar este obstáculo! Ele precisa de perder este medo!
Não estou tranquila, tenho alguns receios, mas quero pensar positivo.
Que toda a comunidade escolar esteja unida, para seja um bom ano letivo, que este maldito vírus se vá embora, para que todos possam voltar a ser livres!
Até lá cuidem-se, protejam-se e ajudem-se uns aos outros!
Desde que ele entrou para a escola que sempre o acompanhei nos estudos, mas tinha esperança que seria só na escola primaria, e que a partir de certa altura, ele começasse a ganhar autonomia e a estudar sozinho.
Os anos foram passando e nada. Ele pede-me sempre que o ajude, que fique ao pé dele. Perguntei mas porquê e ele responde que se distrai, que sozinho não se consegue concentrar. Como a pediatra dele não está a dar consultas, fui à farmácia e perguntei se haveria algo natural ou que não fosse forte e que lhe desse alguma concentração. Apresentaram-me três soluções: uma em comprimidos, outra em ampolas e oura em xarope. Como tomar comprimidos pequenos já é um drama e aqueles eram enormes, pus logo esses de parte. As ampolas eram muito caras e ele podia não gostar do sabor.
Decidi pelo xarope. Mesmo assim, ele diz que tem um sabor horrível, mas faz o esforço de o tomar.
Vamos ver se resulta em alguma coisa. Talvez até psicologicamente ele ao tomar sinta que está a fazer efeito!
Mais uma vez estão a chegar as fichas de avaliação. Eu sempre tirei fichas da internet para o meu filho praticar. Mas desta vez estou a ter algumas dificuldades em encontrar a matéria, e, além disso, este site deve de estar um pouco desactualizado, pois tem problemas de matemática ainda em escudos.
Se alguém souber de outro mais actualizado para crianças do primeiro ciclo, neste caso 2º ano do primeiro ciclo, deixe-me aqui o endereço, por favor!
Obrigada!
Uma coisa que me aflige como mãe é estar longe do meu filho. Ainda há dias uma colega que convidou para ir passear no dia de folga a um centro comercial que fica distante. Eu sugeri logo outro mais perto, porque me preocupa estar longe dele, porque penso logo: "e se me ligam da escola a dizer que ele se magoou ou algo do género? Vou estar longe e não o vou poder ajudar!"
Pela hora do lanche da tarde, fui espreitar o meu Leãozinho. E vi algo que me encheu o coração. Vi uma funcionária a ajudá-lo com o lanche, ajudou-o a colocar a palhinha no sumo , e também a tirar a sandes da sacola. Fico sempre o todo o dia preocupada, porque sei que se ninguém o mandar comer, ele simplesmente não come, perde-se na brincadeira. Esta senhora (funcionária) pareceu-me que se preocupa com ele, talvez por ele ser uma criança calminha, e por parecer frágil...
Jamais esquecerei o gesto daquela senhora. Abençoada seja, por tratar bem o meu menino!
O que me apetecia mesmo, era estar por lá trabalhar também :), mas isso já é paranóia minha!