Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Criei este blog para partilhar as preocupações que tenho com o meu filho (a partir dos 6 anos), para receber conselhos, para desabafar, e para ver se sou mesmo a única a ser paranóica, ou se não estou assim tão sozinha! Sou mãe galinha e mãe leoa!
Devido à pandemia, as salas têm de estar com portas e janelas abertas para que o ar circule. Esta semana o frio era muito, e ele queixou-se. Ele vai bem agasalhado, mas ainda assim sente frio. Não se pode ligar ou não têm aquecimento
Nestas circunstancias, nem há condições para que haja aulas. Na minha modesta opinião, com tanto confinamento em vários sectores, não seria melhor, pelo menos no secundário as aulas encerrarem? Estes alunos já são crescidos o suficiente para poderem ficar em casa, sem comprometer as faltas dos pais ao trabalho!
Quando vou à secundária buscar o rapaz, vejo que os alunos dentro da escola estão de máscara, mas quando saem ao portão, tiram logo a máscara e caminham em grupos todos encostados uns aos outros. Já os alunos do primeiro e segundo ciclo, são mais obedientes, pois mesmo fora da escola, mantêm a máscara. Até os do primeiro ciclo, que, julgo eu, não são obrigados a usar a máscara!
Não estou tranquila, tenho alguns receios, mas quero pensar positivo.
Que toda a comunidade escolar esteja unida, para seja um bom ano letivo, que este maldito vírus se vá embora, para que todos possam voltar a ser livres!
Até lá cuidem-se, protejam-se e ajudem-se uns aos outros!
Nem nervoso, nem stressado! O facto de saber que a dita prova de aferição não vai contar para a nota, deu-lhe essa tranquilidade. Não estudou nada! Também depois de tantos testes, o cansaço já era muito! Por vezes a descontração é um factor positivo!
Aconteceu que o meu rapaz tal como o seu melhor amigo ficarem sem grupo, e como cada grupo tinha de ter pelo menos 4 elementos, cada um deles foi para os dois grupos de três elementos que já existiam.
O meu rapaz ficou num grupo onde os outros elementos não têm muita afinidade com ele. E no lugar de ser ele a perguntar aos outros quando e onde se iam juntar, resolveu aguardar que fossem eles a contactá-lo. Não foi por falta de aviso da minha parte. Acontece que houve um elemento que resolveu fazer o trabalho, e quando o meu rapaz finalmente foi perguntar, a resposta que teve foi que o trabalho estava feito, e que lhe enviava para ver e se quisesse acrescentar alguma coisa.
Já viu o trabalho e lá acrescentou qualquer coisa, mas pouco. Ele não quis mudar nada, porque tinha receio de depois o outro o achar ingrato, mas também não queria deixar de acrescentar algo e depois o outro achar que ele se “encostou” para ter boa nota ás custas dele. É complicado!
Eu expliquei-lhe, que não era assim que se fazia um trabalho de grupo. O obetivo de um trabalho de grupo é fazer com que os seus elementos, planem em conjunto as várias etapas do trabalho, dividindo tarefas, organizando pensamentos, debatendo ideias, conseguindo aceitar e respeitar as ideias de cada um (para que a ideia da maioria fosse respeitada), onde todos participem, onde convivam socialmente, tudo para um resultado positivo no final.
Concluo que o meu filho errou em não ter perguntado mais cedo quando iam fazer o trabalho, mas o outro rapaz também não tinha que fazer todo o trabalho á sua maneira, sem deixar que os outros elementos também participassem!
Agora, certamente vão lá colocar os nomes dos quatro, a nota, quer seja boa ou má será igual para todos. Mas eu apenas posso dar dicas ao meu filho. Espero que ele tenha aprendido alguma coisa!
Não sei se o facto de ele sempre ter ficado com os amigos mais chegados em outros trabalhos, e de as coisas sempre terem corrido bem, o fez se desleixar aqui.
Será que é bom que sejam eles a escolher com quem ficar, pois ficam com pessoas com carteiristas parecidas, ou se, por vezes, a escolha sendo do professor (ou como neste caso das circunstâncias), “obrigando-os” a estar com pessoas de características diferentes, os faz aprender a lidar com situações mais complicadas e os prepara melhor para o mercado de trabalho!?
Que diria um psicólogo?
E parece que começar com mau tempo ainda custa mais. Lá foi ele meio ensonado, mas conformado!
O segundo período foi longo, mas este será veloz! Bolas que o tempo passa rápido, ainda há pouco era Natal, e já estamos quase a acabar o ano letivo!
Que corra tudo bem para todos os alunos, professores, pais e encarregados de educação e auxiliares...
Depois de um intenso ano letivo de trabalho e esforço, chegam finalmente as merecidas férias que todos tanto esperávamos!
Só que não! Os professores resolveram fazer greve ás avaliações, prejudicando principalmente os alunos e stressando os pais! E agora ? Fica tudo em suspenso. Nem os alunos nem os pais podem agendar férias com tranquilidade.
Cada um tem as suas lutas, e cada um sabe e tem consciência a quem atinge!
A ver se ficam satisfeitos, e lhes serve de proveito e assim para o ano não descontam tantas frustrações nos alunos!
Desculpem o desabafo, mas estou mesmo chateada com o sistema!
E os senhores do governo e que têm poder para fazer alguma coisa, vão só ficar a assistir!?
Um dia destes em que teve 90 minutos de Educação Física e onde teve de correr e esforçar-se mais, chegou a casa todo partido. No dia seguinte então, até parecia coxo, fartei-me de por pomada principalmente nas pernas. Mesmo sendo um magricela, é fraquinho pro desporto, e depois não estando muito habituado, ainda lhe custa mais...
Também já fui estudante e já nessa altura me custava a aceitar injustiças. Mas tudo passava. Agora, no papel de mãe de um estudante, de vez em quando, lá volto a encontrar injustiças. Parece que agora dói mais aceitá-las, porque dedico muito tempo a digeri-las, e a consciência do "não se pode fazer nada", apoquenta-me mais.
Uma amiga dizia-me que temos de dar um desconto aos professores, porque eles se sentem injustiçados, por não lhes darem as devidas condições, e por isso andam em manifestações, e estão saturados. Até ai eu entendo, mas é preciso "descontarem" nos alunos!?
Há muita intolerância. Os professores para se resguardarem escreverem nas matrizes dos testes que as respostas ilegíveis são cotadas a zero, ou seja, nem tentam perceber a letra , ou perguntar, é logo uma cruz em cima da resposta.
Numa língua de iniciação, na apresentação de trabalhos de grupo, exigem que a mesma apresentação seja feita sem uso da leitura com auxilio de papel, ou seja, têm de falar de cor, quando há vocabulário que nem foi ensinado na aula.
Podiam pelo menos ensiná-los a fazer apresentações, dizerem-lhes a postura a tomar, como devem de agir, para onde devem olhar. Ninguém nasce preparado para ser orador, precisam de auxilio, de orientação.
Numa ocasião o meu filho viu a sua pontuação na apresentação ser diminuída porque esteve encostado ao quadro, mas no momento não foi alertado, só depois na avaliação, ficou a saber.
Mas agora, é descansar um pouco. Esquecer tudo, ter esperança que o terceiro período seja mais calmo, esperar boas notas. Penso que a possível negativa será a matemática, porque apesar de ter recuperado, não deve chegar para positiva...
Bom descanso a todos os professores, alunos, pais e funcionários.
Caramba, mas tinham mesmo de fazer greve, numa semana de testes, para prejudicar os alunos!? Assim, vão acumular testes, vão baralhar os estudos!
Ao que parece, é uma greve de QUATRO dias distribuída por regiões.
«A greve arranca hoje nos distritos de Lisboa, Setúbal e Santarém e região autónoma da Madeira e termina a 16 de março, sexta-feira, dia em que os professores paralisam na região norte (Porto, Braga, Viana do Castelo, Vila Real e Bragança) e na região autónoma dos Açores. Na quarta-feira, a greve concentra-se na região sul (Évora, Portalegre, Beja e Faro) e no dia 15 na região centro (Coimbra, Viseu, Aveiro, Leiria, Guarda e Castelo Branco).»
Os professores até podem estar cobertos de razões, mas pelo menos, pensem nos alunos, vão pelo menos fazer os testes... Pensem até nos pais...