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Escolaridade

O rapaz está no 12º ano


Quando tomar um comprimido é um stresse

por paranoias-de-mae, em 31.03.19

O rapaz costuma ter alergias, neste inicio de estação. Tem de tomar algo. Normalmente tem de ser um comprimido, daqueles tipo rebuçado, mas não dei conta de terem acabado, então existe o zirtec, um comprimido super pequeno, e supostamente fácil de tomar. Até existem uns que se dissolvem na água, mas estes que tinha em eram revestidos e não derretem. Eu sabia que ele já tinha tentado há uns tempos tomar e não conseguiu, mas agora, já com 13 anos, tinha esperança que conseguisse...

 

Foi uma verdadeiro filme. Um comprimido pequeno, um copo de água, põe o comprimido na boca, bebe o copo de água, o comprimido fica na boa; segunda tentativa, mais um copo de água, pergunto se o comprimido já foi, ele todo contente responde "acho que sim", eu respiro de alivio, ele diz "espera..." e o comprimido estava de lado da boca; pela terceira vez meto água no copo e digo "põe para dentro", ele entendeu que era para meter o comprimido dentro do copo, bebeu a água e o comprimido ficou no fundo do copo!

 

Desistimos e foi para as aulas com um ataque de alergia, com dois maços de lenços!

 

Como é que é possível, isto acontecer! Este rapaz é mesmo um fenómeno! Alguém sabe algum truque, alguma maneira , ou ele vai ser sempre assim!?

ASDERT12365.jpg

 

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A satisfação de ultrapassar um obstáculo

por paranoias-de-mae, em 09.02.19

 Na altura que ele foi para o 5º ano com 10 aninhos, acabados de fazer,  foi necessário fazer algumas mudanças na nossa rotina. Deixamos de ter apoio do ATL, não tínhamos familiares por perto, e nós pais trabalhávamos e trabalhamos fora da localidade onde está escola.

 

Foi aí que percebemos que ele tinha dificuldade em abrir portas, em abrir garrafas, até em cortar um bife no prato. Lá fomos conseguindo gerir e arranjar soluções, era complicado principalmente nos dias em que ele saia cedo, ter de ficar na escola e esperar que alguém o fosse buscar. No  início tínhamos algum receio que ele se metesse por maus caminhos devido ao tempo que ficava por lá. Um vez, uma pessoa amiga, alertou-me para ficar atenta a  um rapaz com quem ele costumava ficar, dizendo-me que não era boa influência. Sabendo eu, de como o meu filho era ingénuo, fiquei preocupada.

 

Entretanto o tempo ia passando e o problema mantinha-se, não havia evolução, apesar das tentativas, apesar de até mudar-mos a fechadura. Numa conversa com alguém que não interessa aqui mencionar, disseram-me se eu tinha a certeza que ele era destro, porque a forma dele pegar na caneta parecia de um canhoto. Foi aí, que me recordei que  sempre que ele pegava nos talheres ao contrário eu o corrigia. Fazia-o achando que o estava a ensinar, já que na caneta, apesar de pegar de forma estranha, sempre pegou com a mão direita.

 

Disseram-me então que a razão deste problema poderia ser  de a força dele, ao invés de estar concentrada toda na direita, poder estar distribuída entre ambas as mãos e daí a falta de jeito, agilidade ou de força. Tinha de haver um motivo, e parecia estar encontrado!

 

Durante cerca de três anos, andei numa correria para conseguir estar o mais cedo possível na escola e manter o meu emprego. Muitos nervos. Muito stresse. Tive algum apoio é certo, mas também, nas empresas querem lá saber se temos problemas, estamos lá é para cumprir horários.

 

Muita incompreensão e criticas  de algumas pessoas, mesmo em ambiente familiar e de amigos. Chegaram a dizer-me; "porque não o deixas sozinho com as chaves um dia, de modo a ele ter que se desenrascar, caso contrário fique na rua? Vais ver se ele não abre a porta!?" Nunca fiz isso, Sabia que  ele, mais tarde ou mais cedo, haveria de conseguir.

 

No entanto, de um momento para o outro ele aumentou cerca de 6 kg, e começou a abrir as portas, a desenroscar garrafas. Ganhou peso, ganhou agilidade e força.

 

Só quem nos  acompanhou de perto, sabe o quanto de bom, foi ele ter ultrapassado este obstáculo.  Demorou, mas chegou o dia!

abrirportas.jpg

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A disciplina de Educação Visual

por paranoias-de-mae, em 19.11.18

Desde pequeno que o rapaz não é dado ás artes. Enquanto no Jardim de Infância, os miúdos gostam de pintar de desenhos, para o meu aquilo de pintar era uma seca. E pronto, deve ser por isso que a disciplina de EDV é para ele, uma área difícil!

 

Possivelmente vai ter negativa. É  que a matemática ainda se vai safando, com explicações, agora esta, é para ele um martírio. Não tem jeito, não tem paciência, não acha piada, mas tem medo de ter negativa, pois já teve em anos anteriores. Preocupa-se, enerva-se por não conseguir fazer melhor!

 

Era bom que esta disciplina tivesse um papel mais leve, para descontrair, e não para ter notas negativas... eu também não tinha jeito para o desenho, mas no meu tempo, que eu me lembre, não havia negativas a Educação Visual!

 

Esta disciplina é o calcanhar de Aquiles dele!

edev[1].jpg

 

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Se calhar, francês não foi uma boa escolha

por paranoias-de-mae, em 04.02.18

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Como eu gostava tanto de francês e percebia alguma coisa, por ter estudado, por ter passado uma temporada num pais de expressão francesa, julguei que como segunda língua, e por ser fácil a iniciação fosse a melhor escolha. Não percebo nada de espanhol . Nem nunca tive a disciplina na escola, pois, no meu tempo, não havia.

 

No entanto, o rapaz não encaixa com o francês. Também nunca pensei que que logo no inicio, viessem com tantos verbos, terminações, e etc. E depois o rapaz, tem sempre de perguntar, os "porquês", eu digo-lhe que é assim, que ele tem de decorar, mas ele se não perceber o "porquê" não vai lá! A pronúncia dele é um desastre, não se interessa...

 

Depois diz que a professora fala  muito, mas que ele não percebe nada. Creio que também não seja uma professora que cative.

 

Está complicado, pensei que conseguia dar conta do recado, mas, se calhar, tenho de arranjar explicação.

 

 

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